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Como Capacitar sua Equipe para Tomar Decisões e Resolver Problemas sem Você

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Pra tentar “proteger” suas equipes de trabalho de qualquer problema ou adversidade, muitos gestores tentam controlar todos os setores de uma organização. Eles se sentem pessoalmente responsáveis por todas as decisões-e assumir esse posicionamento tem um preço alto não apenas para o gestor, mas também para a equipe e para o sistema operacional da empresa.

Nesses casos, é visível que os gestores executam suas tarefas com menos qualidade do que poderiam, exatamente por estarem sobrecarregados ao tentar “dar conta de tudo”. Os líderes que adotam este perfil altamente protetor, o fazem para tentar manter a equipe sempre feliz e motivada, excluindo as situações em que os colaboradores precisam lidar com as adversidades típicas do mercado.

Com isso, os gestores passam a ser vistos não como parceiros, mas como bloqueadores, porque acabam sendo controladores em excesso, mesmo que essa não seja sua intenção. Na mesma via, os colaboradores gerenciados por profissionais com este perfil acabam se tornando mais complacentes e menos aptos a tomar decisões de forma autônoma, porque se acostumam a ter sempre um superior assumindo as situações.

É preciso que esses líderes muito protetores aprendam a conceder autonomia aos seus subordinados, confiando neles o suficiente para que naveguem de forma independente e estimulem sua capacidade.

O grande desafio é que o gestor encontre um equilíbrio entre auxiliar suas equipes e delegar funções de forma eficaz. E para que isso seja possível, é preciso que os líderes tomem algumas iniciativas para trabalhar neles mesmos a capacidade de preparar seus funcionários para executar um trabalho mais independente.

Se você é um gestor nessa situação:

  • Enfrente seus medos: questione-se de onde vem sua necessidade de proteger os outros. Pode ser que inconscientemente, exista um medo de que seus colaboradores “desmoronem” sob pressão, ou que tomem decisões erradas. É preciso conhecer as causas do medo de não estar no controle, para que seja possível trabalhar na mudança;
  • Dê a chance dos funcionários resolverem os problemas: também é papel dos colaboradores tomar decisões, resolver problemas e identificar alternativas. Até porque, esses fatores contribuem para o crescimento profissional.
  • Abrace os erros: é errando que se compreende os pontos fracos, as áreas de oportunidade, de melhorias, aquilo que funciona e o que não funciona tão bem assim. Permita que sua equipe “falhe” de forma independente-isso é muito mais eficaz do que tentar poupá-la de todos os inconvenientes possíveis;
  • Conheça seus pontos fortes de liderança: à medida que os líderes crescem dentro das empresas e assumem maiores responsabilidades, seu repertório de conhecimento prático se torna menos relevante. Isso porque, as habilidades realmente necessárias são aquelas que podem te tornar um bom líder. Muitos gestores brigam com essa “mudança de identidade” e se recusam a entender que precisam priorizar sua capacidade de liderança. Isso, naturalmente, implica em assumir que não é possível e necessário dar conta de tudo!
  • Capacite a sua equipe para resolver problemas sem você.

Esse último ponto parece ser o mais desafiador. Afinal, como é possível fazer essa capacitação?

  • Forneça suporte e ferramentas à sua equipe: use sua experiência para ensinar sua equipe a lidar com situações adversas. Esteja disponível para ajudar e aconselhar seus funcionários, mas evite se colocar no centro do desafio. Permita que seu colaborador tenha autonomia.
  • Transfira sua experiência: se você já experienciou mais situações do que seus subordinados, deixe que eles se beneficiem do que você sabe
  • Entenda o seu papel: conferir autonomia aos colaboradores não quer dizer que você não deve assumir um papel ativo. Seu papel como líder é guiar sua equipe, buscar alinhamentos e soluções, permitindo que seus funcionários aprendam a atuar de forma mais assertiva;
  • Ajude sua equipe a aceitar os desconfortos: é importante que sua equipe entenda que errar não é o “fim do mundo”. Com isso, os profissionais perdem o medo de tentar e têm mais coragem de buscar novos caminhos para executar seus trabalhos;
  • Modele uma mentalidade otimista: uma das grandes funções de um líder é criar um ambiente positivo, possibilitando que os colaboradores se recuperem de eventuais contratempos sem perder a motivação;
  • Invista em Mentorias de Carreira para sua equipe: proporcione aos seus funcionários a oportunidade de aprender com grandes nomes do mercado. Dessa forma, seus colaboradores podem aprender com a experiência de profissionais que já trilharam os caminhos que eles desejam seguir. Essas Mentorias proporcionam insights e novas perspectivas fundamentais para consolidar trabalhadores mais eficazes e seguros.

Me diga nos comentários, você tem outra sugestão para que os gestores capacitem seus colaboradores para agir de forma mais autônoma?

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