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Jornadas de Sucesso com Marco Antonio Vieira Souto

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Trajetória profissional - como cheguei onde estou como mentor:

Ser mentor pra mim é devolver o que eu recebi de graça de todas as pessoas que me ouviram, aconselharam, criticaram, orientaram ao longo de quase 45 anos de carreira.

Quando eu comecei, num jornal da chamada empresa alternativa em meados da década de 70, eu jamais poderia imaginar a trajetória que eu vivi. Queria ser redator. Quando estava redator, fui chamado para ser cliente–Souza Cruz. Fiquei dois anos e meio e fui demitido pela primeira vez. Experiência enriquecedora na qual descobri que é sempre o como e não o que. Meu chefe na época quase chorava ao me despedir. Voltei para agência Salles numa posição nova: atendimento e planejamento. Saí dali fui para outra–DPZ–na mesma função. Entrei supervisor de atendimento e fui despedido como Diretor Executivo.

Aqui a saída foi mais traumática. Mas muito rica como aprendizado. Aproveitei e montei um negócio que eu queria, mas que dificilmente iria adiante por conta da condição privilegiada que eu tinha na DPZ. Virei consultor por 10 anos trabalhando sozinho. Já no finalzinho dessa etapa eu queria voltar a ter equipe e me ver como um gestor que havia se qualificado, pela primeira vez, pra isso. Quando apareceu a posição de Diretor de Planejamento na Artplan, aceitei na hora. E lá se vão quase 15 anos no grupo. Ser mentor depois de tudo isso, pra mim, é quase um movimento natural de retribuir e continuar recebendo.

Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao longo de sua carreira e como lidou com eles?

Os desafios sempre foram muito mais de ordem pessoal que qualquer outra coisa. Entender quem você é, sua capacidade, suas potencialidades, suas fraquezas, lidar com a síndrome do impostor, sempre foram questões que permearam a minha carreira. O que as pessoas vão pensar de mim? Sou um blefe ou sou competente?

Você poderia compartilhar uma história de sucesso marcante e m sua jornada como mentor? Como essa experiência impactou sua vida e carreira?

Eu tive muita sorte. Eu vivi 3 momentos em 3 agências diferentes nos quais as pessoas que lá estavam, os clientes, os desafios faziam do dia a dia, mesmo com estresse, com cobranças, com perdas, uma experiência prazerosa, rica. Éramos, acima de tudo, amigos. A cultura da empresa era potencializada por uma cultura de equipe muito forte. Queríamos, e fazíamos por onde, dar certo. Ajudando um ao outro mutuamente. Foi assim na Salles, na DPZ e na Artplan. E aí, num contexto como este, as histórias de sucesso estão diretamente associadas aos clientes e suas realizações, o reconhecimento da nossa competência e dedicação. Nada é mais marcante que isso.

Quais são as lições mais importantes que você aprendeu ao longo de sua trajetória profissional e como elas influenciam sua abordagem como mentor?

Quando a gente fala do profissional, falamos de pessoas. Em especial a gestão, é sobre pessoas. Oque eu aprendi ao longo da minha vida profissional e estrutural quando fui consultor, chama-se escuta ativa. Ouvir sem deixar a vozinha na nossa cabeça começar a elaborar enquanto o outro está falando. Estar presente, que é o que eu repito para os gestores com os quais tenho o prazer de conversar, e sempre aprender, é o mantra no ambiente profissional que garante a integridade (outra palavrinha chave) e a consequente segurança psicológica que permite que cada um exerça sua identidade abrindo assim espaço para ampliar suas potencialidades.

Em uma frase que eu gosto de repetir muito: o outro é outro.

Existe alguma experiência específica ou momento decisivo que moldou sua visão e missão como mentor? Se sim, poderia compartilhar conosco?

Mais recentemente, no último ano, eu percebi claramente que a mentoria era a resposta perfeita a um questionamento que eu vinha me fazendo: o que eu faço com todo o conhecimento que eu amealhei ao longo da minha vida? Como e com quem dividir isso? A mentoria é um espaço de troca perfeito e me permite completar esse ciclo virtuoso de aprendizados recíprocos e contínuos.

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