O futuro do RH é criado no presente. E ele se constrói por meio de conversas bem direcionadas entre as pessoas certas.
Foi com esse espírito que aconteceram as duas rodas de conversa do RH do Futuro, programa intercompany de mentoria criado pela Top2You e que reúne grandes nomes da liderança.
Além das sessões de mentorias entre 14 empresas convidadas (Vale, Petrobras, Unilever, iFood, Adidas, L’Oréal, Porto, Lojas Renner, John Deere, Michelin, Aegea, Vivo, Danone e Copel), a primeira edição do RH do Futuro contou com dois encontros com mentores da Top2You.
O primeiro trouxe Lara Bezerra, que já foi CEO da Bayer e da Roche, e Edvaldo Vieira, que gerenciou a operação da Amil. A segunda contou com Stânia Moraes, que já passou por organizações como Ciena e Siemens, e Elisangela Almeida, ex-CFO do Grupo In Press.
O que os CEOs esperam do RH
Lara Bezerra e Edvaldo Vieira abriram a conversa, sobre o que os CEOs esperam do RH, com uma provocação: a gestão de pessoas pode ser a tradutora entre as linguagens do negócio e das pessoas.
Para Lara, isso começa pela comunicação: “É preciso criar acordos de linguagem e comportamentos. O RH, junto com a área de comunicação, pode treinar os líderes nos pontos principais que precisam ser incorporados na linguagem.”
Ela também respondeu perguntas sobre como essa visão integrada pode fazer com que os RHs apoiem melhor os CEOs. “Hoje há uma exigência maior de humanização, de atenção ao impacto da liderança na sociedade. Por isso, o CEO não deve ser buscado como ‘a resposta’ para todas as dores, mas como parte de um time. O RH pode apoiá-lo criando espaço para que o CEO experimente coisas novas e tenha suporte no seu desenvolvimento”, disse.
Edvaldo complementou o raciocínio lembrando que, para construir essa parceria, o RH precisa deixar de ser apenas o “tirador de pedidos”. “O RH deve ter propósito, ser desafiador, entender o negócio e o mercado, e ajudar a liderança a traduzir esse conhecimento em ações de impacto”, detalhou.
O mentor também ressaltou o papel do RH como elo entre cultura e resultados: “O RH ajuda o CEO a transmitir uma imagem mais inspiradora, ao mesmo tempo em que cobra resultados. Esse equilíbrio entre good guy e bad guy gera confiança e cumplicidade, mostrando que o RH está ao lado do CEO tanto na crise quanto nos bons momentos.”
Entre uma fala e outra, ficou evidente que, para os dois líderes, os profissionais de gestão de pessoas são uma força que transforma.
O desafio é estar próximo o bastante do negócio para antecipar o que vem e humano o suficiente para cuidar de quem faz isso acontecer.
Por trás de cada indicador, uma pessoa
Se na primeira roda o diálogo foi com CEOs, na segunda o foco foi a ponte com as finanças, uma das relações mais estratégicas (e, muitas vezes, mais desafiadoras) dentro das empresas.
As CFOs e mentoras Stânia Moraes e Elisangela Almeida mostraram, em uma conversa franca, que a área financeira também é sobre pessoas, e que resultados sustentáveis dependem de sinergia entre cuidado e performance.
Elisangela começou compartilhando sua trajetória pouco convencional para mostrar que talentos podem florescer quando RHs têm coragem de quebrar paradigmas e investem nos profissionais em que acreditam: “Se o RH só olha a progressão de carreira de forma linear, acaba tirando oportunidades de pessoas que poderiam ter trajetórias brilhantes. Evitem colocar as pessoas em caixinhas.”
E se o papo é sobre desenvolvimento, Stânia, por sua vez, provocou os participantes a assumirem o protagonismo da própria evolução. “O profissional precisa investir em si mesmo e ser empreendedor da própria carreira, principalmente em cenários complexos em que não dá para depender das organizações para o seu crescimento”, afirmou.
Ambas ainda defenderam que cultura e bem-estar têm impacto direto nos resultados financeiros. Afinal, as CFOs entendem que, embora a área de finanças seja famosa por seus indicadores, por trás de cada um deles, há pessoas. “Programas de engajamento e bem-estar, por exemplo, muitas vezes, são o que seguram as pessoas nas empresas. Só o salário não retém mais”, afirmou Elisangela.
Pode ser clichê, mas é verdade: o futuro já começou
Na Top2You, acreditamos que o futuro do mundo corporativo não será composto apenas por novas tecnologias, processos ou tendências, mas por conversas transformadoras.
São elas que aproximam pessoas, desafiam certezas, ampliam visões e constroem pontes entre o que o negócio precisa e o que as pessoas acreditam.
Foi com essa crença que nasceu o RH do Futuro: um programa que une empresas, líderes e mentores em torno de um propósito: fomentar diálogos de valor entre quem está realmente fazendo a diferença nos negócios e na sociedade.Se você quer que a sua companhia faça parte dessa rede de transformação, fique de olho: tem novidades chegando muito em breve.



