Você está contando os dias para o recesso, não é?
A gente entende. Dezembro é mesmo o mês do paradoxo.
De um lado, o peso de um ano inteiro de entregas, decisões e metas faz com que o cansaço tome conta.
Do outro, surge a pressão para planejar o próximo ciclo, garantindo que seja um ano de alta performance.
O conflito é claro: você quer descansar, mas também sabe que precisa começar 2025 preparado para fazer a diferença.
E como se isso não fosse suficiente, há um terceiro elemento que complica ainda mais o cenário.
Janeiro chega cheio de energia e promessas. “Ano novo, vida nova”, certo?
Só que, após algumas semanas, o calendário lembra a todos que o samba e a folia estão logo ali, virando a esquina. E, como dizem, no Brasil o ano só começa depois que o Carnaval acaba.
E aí? Planejamento, energia, objetivos, ações… tudo fica para depois. Mas será que você se preparou para isso?
A gangorra entre proatividade e procrastinação não só te desorganiza, como também mina sua performance.
A pergunta é: como equilibrar isso e fazer 2025 funcionar de verdade? Um olhar de atleta pode ajudar.
O poder dos ciclos: descanso também é estratégia
Se você acha que vai manter 100% de ação o ano inteiro, pode parar por aí. A conta não fecha.
“Não existe alta performance sem respeitar os ciclos”, diz Henrique Pistilli, atleta internacional de bodysurf, coach de CEOs e mentor Top2You.
Segundo o criador do método de aprendizagem que já atendeu mais de 10 mil líderes e equipes e que já surfou algumas das ondas mais perigosas do mundo, esses ciclos são compostos basicamente por momentos de preparação, aceleração e descanso.
Vemos isso no nosso dia a dia: você acorda sonolento, começa a despertar depois do exercício físico ou do café da manhã, se torna mais e mais produtivo à medida que o dia avança e, conforme o fim do expediente se aproxima, seu desempenho vai reduzindo.
Assim são os ciclos do nascer ao pôr do sol, de segunda a domingo e também de janeiro a dezembro.
É por isso que Pistilli afirma que a alta performance exige equilíbrio entre trabalho intenso, manutenção e pausas estratégicas.
“Muitas vezes, o início de um ciclo é mais lento e vai ganhando tração com o tempo. Isso acontece no esporte, nas empresas e na vida”, ele diz.
E a gente sabe que tem muita gente no mundo corporativo que glorifica o esgotamento, mas vamos te contar um segredo: isso não te faz um herói, te faz ineficiente.
Empresas e líderes que ignoram o poder das pausas acabam com equipes desmotivadas, metas travadas e um monte de gente operando no piloto automático.
Não é assim que você quer passar 2025, certo?
Planeje seu 2025 como um atleta
Surfistas de alta performance planejam suas temporadas com meses de antecedência, respeitando os ciclos de preparação e descanso.
E o que isso tem a ver com você? Tudo.
Esse conceito vale para o mundo corporativo. Afinal, assim como atletas, empresas que tentam operar no mesmo fluxo frenético durante o ano inteiro, ignorando os momentos de regeneração, acabam esgotadas rapidamente.
Para trazer a lógica esportiva para sua gestão em 2025, você pode seguir alguns passos inspirados nos ciclos de treinamento:
Preparação (condicionamento): No início, priorize treinos longos e consistentes. No caso das empresas, isso significa construir bases sólidas: cultura, alinhamento de expectativas e ajustes nos processos.
Crescimento (alta performance): A velocidade aumenta e os esforços se concentram nas metas críticas. Aqui, o foco está na eficiência para aproveitar o momento de crescimento.
Desaceleração (polimento): Antes dos grandes momentos — lançamentos de projetos, reuniões decisivas ou metas importantes —, desacelere. Esse é o momento de revisar estratégias, ajustar detalhes e recuperar energia para garantir que a entrega seja impecável.
Traduzindo: se souber encaixar pausas da forma certa, elas não vão prejudicar o rendimento geral. Você pode até acelerar agora, em dezembro e janeiro, e reduzir o ritmo depois. Tá tudo certo.
O importante é ter visão estratégica de preparação, alta performance e desaceleração.
“O líder que percebe os ritmos do negócio e dos times planeja o ano considerando todos esses momentos. Esse olhar ajuda a manter a alta performance respeitando os ciclos individuais e da organização para poder entregar o que o momento pede”, Pistilli reforça.
Quer nadar de braçada em 2025?
Esse texto te fez refletir? Que tal continuar esse papo ao vivo com Pistilli?
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O diferencial da mentoria é que as conversas são totalmente voltadas para o que o mentorado precisa, na hora em que ele precisa e com pessoas que sabem exatamente o que funciona na prática.
Você já entendeu que não dá para esperar mudanças reais em 2025 fazendo as mesmas coisas de sempre.
Se quer lideranças mais preparadas e talentos que entreguem além do esperado, é hora de apostar em desenvolvimento personalizado.
Agora, respire.
O próximo ciclo está chegando — e você tem tudo para surfar essa onda.