Quando pensamos em ferramentas de desenvolvimento humano, o cardápio de opções é vasto. Há palestras, treinamentos, workshops, congressos, especializações… Todos têm seu valor e cumprem papéis importantes na formação profissional.
Dentro desse universo, existem também as práticas mais personalizadas — aquelas que acontecem no “um a um”, no espaço protegido de uma conversa profunda.
Esse tipo de interação está muito ligado ao conceito de aprendizado social, formulado por Albert Bandura, segundo o qual adquirimos conhecimento, habilidades e comportamentos não apenas pela experiência direta, mas também ao observar, imitar e interagir com outras pessoas em um contexto social.
É essa dimensão, de aprender com o outro pelas histórias, reflexões e consequências vividas, que tornam o coaching e, sobretudo, a mentoria, ferramentas tão potentes de desenvolvimento.
O que é coaching e o que é mentoria
Embora ambos se dediquem ao desenvolvimento de pessoas, coaching e mentoria têm naturezas distintas.
O coaching é uma técnica na qual um profissional certificado conduz uma conversa visando ajudar outra pessoa a encontrar respostas para dilemas e a traçar novos caminhos.
Na mentoria, o mentor entende as necessidades do mentorado e, compartilhando experiências e aprendizados adquiridos ao longo da sua trajetória, o ajuda a enxergar possibilidades e a desenhar suas próprias soluções.
Essa é a chave da mentoria: o mentorado assume o protagonismo da jornada, conectando-se às experiências relatadas e extraindo delas os insights mais relevantes para o seu contexto.
“Para ser mentor, você precisa ter uma experiência relevante para quem está do outro lado. Para ser coach, é necessária uma formação técnica e certificação, porque o processo se baseia em métodos e perguntas reflexivas”, reforça Thais Modena, vice-presidente global de Transformação de RH na Siemens, coach e mentora Top2You.
Ricardo Maykot, C-level de Marketing e Vendas, mentor Top2You e coach, complementa: “O mentor faz muita analogia entre os desafios e dilemas que seu mentorado enfrenta e os seus próprios”. Assim, a pessoa mentorada entende que aquele problema é muito mais comum do que se pode imaginar. “E o fato de o mentor já tê-lo vivenciado faz com que prepare o outro para que não cometa os mesmos erros”, conclui.
Para Thais, essa troca ainda contribui com o engajamento e a aplicabilidade. “Você pode perguntar como o mentor superou aquele obstáculo ou lidou com aquela situação. Dessa forma, é possível atingir um grau de profundidade que dificilmente aconteceria em outros formatos”, explica.
Complementaridade, não rivalidade
Apesar das diferenças, Thais e Ricardo defendem que nem sempre é preciso escolher entre coaching ou mentoria. Pelo contrário: as duas práticas podem se complementar em uma estratégia robusta.
Para a mentora, o desenvolvimento de pessoas precisa ser visto de forma integrada. “Existem momentos e perfis que vão se beneficiar mais do coaching, outros da mentoria. Eu mesma já combinei as duas práticas em fases diferentes da minha carreira, e ambas foram fundamentais”, revela.
Maykot também aponta essa possibilidade: “o coaching pode focar em aspectos técnicos e pontuais, enquanto a mentoria aborda a carreira no longo prazo e as decisões estratégicas para o futuro”.
O que importa é que o profissional tenha a chance de escolher a pessoa mais alinhada aos seus desafios e objetivos para lhe orientar. É isso que garante uma jornada altamente personalizada e eficaz.
O futuro das organizações passa pelo desenvolvimento humano
O desenvolvimento pessoal e profissional está se tornando cada vez mais central nas organizações.
Não apenas como um processo formal entre líderes e liderados, mas como uma prática plural, conectada às comunidades internas e às principais agendas do mundo do trabalho: diversidade, saúde mental, alta performance, retenção de talentos e transformação cultural, por exemplo.
Profissionais que investem em seu desenvolvimento não apenas aceleram suas carreiras, mas também se tornam ativos estratégicos de suas empresas, capazes de sustentar resultados e apoiar o crescimento coletivo.
É esse preparo que diferencia líderes prontos para lidar com a complexidade do presente e para antecipar o futuro.
Para Ricardo Maykot, o papel da mentoria nesse processo é incontornável: “pela primeira vez na história estamos com pelo menos quatro gerações convivendo no ambiente de trabalho, e a riqueza que a mentoria pode trazer em todas as direções é fantástica”.
Essa visão dialoga diretamente com a experiência de Thais Modena, que ressalta a importância de reunir mentores com trajetórias diversas: “gosto do trabalho que a Top2You faz porque você tem mentores que são diferentes, com experiências diferentes, que vêm de vários setores e os mentorados podem se beneficiar de perspectivas diferentes”.
A diversidade a que Thais se refere é justamente o que torna a mentoria Top2You tão poderosa e centrada no mentorado.
Quando os profissionais podem escolher entre mais de 150 mentores, a experiência deixa de ser genérica e se torna totalmente aplicável ao momento de cada um. Mais do que isso: a decisão de com quem e sobre o que conversar está nas mãos de quem busca o desenvolvimento — e esse protagonismo é o que dá força à jornada.
Nomes como Ricardo Maykot, Thais Modena e tantos outros líderes de referência estão disponíveis para conversas profundas que empoderam profissionais a traçar suas próprias estratégias.
Se você quiser conhecer mais sobre a mentoria de alto impacto da Top2You, fale com a gente e descubra, na prática, o poder transformador de uma boa conversa.
