Top2You | Mentoria de alto impacto

Estamos de cara nova, mas se preferir a versão clássica, clique aqui   |   New interface, click here for classic version

Transformação cultural se faz com pessoas, não com slogans

Por top2you

A cultura organizacional é um dos ativos mais poderosos de qualquer empresa. Ela define como as pessoas se relacionam, como decidem, como reagem diante da pressão e como enxergam o futuro. 

E é também um dos terrenos mais difíceis de transformar. 

Pesquisas da McKinsey mostram que apenas 26% das transformações são completamente bem-sucedidas.

Por que tão poucas dão certo? Porque muitas transformações culturais não se conectam de forma clara com a estratégia do negócio, não traduzem valores em práticas cotidianas e, principalmente, não conseguem engajar as pessoas

Sem adesão genuína, a cultura oficial fica restrita a discursos e campanhas, enquanto a cultura real continua sendo aquela vivida no dia a dia.

“Transformação cultural é uma das pautas mais desafiadoras em RH, porque você mobiliza uma organização toda. E este não é um assunto só de RH, é um tema do negócio”, resume Patricia Bobbato, diretora de Cultura, Desenvolvimento, DE&I e Bem-Estar da Natura.

Mas, apesar de ser desafiador, é também inescapável. Em um mundo que muda cada vez mais rápido, não se atualizar significa correr o risco de se tornar obsoleto

Tatiana Romero, diretora de Recursos Humanos e Operações da Ticket, reforça essa urgência: “Quando você tem um mercado em transformação, não tem como não transformar a empresa”.

A liderança e a transpiração da cultura

A falta de engajamento em um movimento de transformação é quase sempre uma sentença de morte para a nova cultura. 

Se as pessoas não acreditam no que está sendo proposto ou não enxergam reflexos claros no dia a dia, a mudança não se sustenta. 

Por isso, começar uma transição com escuta ativa e decisões compartilhadas é mais do que uma boa ideia — é uma necessidade. 

“No processo de transformação da Ticket, sempre colocamos as pessoas como pilar. Trouxemos uma consultoria para entender onde estávamos, discutindo com a diretoria onde o negócio deveria ir e realizamos pesquisas para descobrir onde as pessoas queriam estar. A partir daí, trabalhamos para criar uma cultura que juntasse tudo isso”, revela Tatiana. 

E mesmo quando o planejamento é sólido e a construção da cultura envolve diálogo genuíno com pessoas e negócios, o sucesso da transformação também depende de outro fator decisivo: a liderança.

Os líderes são um dos agentes que devem traduzir a teoria em prática, ventilar os comportamentos desejados e dar consistência ao movimento cultural.

A McKinsey confirma: quando líderes modelam os comportamentos que pedem aos colaboradores, a taxa de sucesso das transformações é 5,3 vezes maior

“Uma liderança extremamente autêntica e comprometida, que sabe para onde está indo e leva a organização para esse lugar, é fundamental”, reforça Patricia. 

Mentoria: onde líderes se transformam

Se a cultura também depende da forma como líderes inspiram comportamentos e dão coerência às práticas, a mudança precisa envolvê-los. 

Só que não existe manual pronto para isso: cada liderança carrega suas próprias crenças, hábitos e zonas de conforto.

É nesse sentido que um líder em transformação pode se beneficiar muito se tiver alguém que o ajude a atravessar esse processo com mais clareza e confiança — e que também o apoie na tarefa de levar sua equipe junto. 

Um mentor ou mentora cumpre esse papel. 

Mentores podem oferecer perspectivas que ajudam gestores a lidar com as próprias incertezas em momentos de transição, a reconhecer seus pontos de melhoria e a equilibrar metas do negócio e o cuidado com as pessoas.

Mas o impacto não para no indivíduo. Ao provocar reflexões sobre como comunicar de forma transparente, como engajar em momentos de instabilidade e como adaptar o estilo de gestão às novas demandas culturais, o mentor prepara o líder para multiplicar essa transformação no coletivo

Assim, as equipes não apenas acompanham o movimento, mas passam a se sentir parte dele — mais engajadas, mais adaptáveis e mais conectadas ao propósito da organização.

No fim, o trabalho de mentoria se torna uma ponte: de um lado, ajuda o líder a se reinventar; do outro, fortalece sua capacidade de inspirar e mobilizar pessoas.

Se a sua empresa está se preparando para viver uma transformação cultural, investir em mentoria para líderes é investir na base da mudança. 

Explore os programas de mentoria executiva da Top2You e veja como acelerar o desenvolvimento das suas lideranças. *Quer ouvir mais sobre o que Patricia Bobbato e Tatiana Romero têm a dizer? As duas executivas participaram do Diálogos que Desafiam, o podcast da Top2You. Acesse o canal no Youtube ou o Spotify e confira os episódios na íntegra!