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Cinco Macrotendências que Estão Tirando o Sono dos CEOs

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Antes de começar esse texto, preciso que você se lembre que, onde há um problema, há também uma oportunidade. Essa premissa é uma oportunidade pra que você olhe para esses problemas sob uma ótica de curiosidade e possibilidade de inovação! 

Mas, vamos ao que interessa. 

Com certeza você já ouviu que mar calmo nunca fez bom marinheiro, certo? Sendo assim, podemos torcer para que as tantas tormentas que estão por vir, no mínimo nos tragam os melhores marinheiros dos últimos anos! Porque, sinceramente… haja tempestade!  

Há anos, vivemos um período conturbado em escala global. Em 2020, a pandemia de Covid trouxe com ela uma crise humanitária cujo impacto até hoje reverbera na economia e nas estruturas sociais. Dois anos depois, a tensão causada pela guerra entre Rússia e Ucrânia – com muitas dúvidas, medos e poucas certezas.  

Ao que tudo indica, os próximos anos também trarão outras situações, digamos, inconvenientes… E dentre as previsões, existem cinco macrotendências que estão sendo recebidas com bastante atenção no mundo corporativo. 

A primeira delas, é a maior volatilidade global e local. Desse ano em diante, a tendência é que haja uma desaceleração econômica em escala global. É esperado que os EUA e Europa entrem em recessão e que isso reflita em altos níveis de inflação ao redor do mundo. No Brasil, o cenário também flerta com a recessão e a inflação elevada, o que acaba causando um baixo crescimento do PIB. Os executivos mais rápidos já começaram a agir, buscando formas de manter os países resilientes em meio a um cenário de incertezas – focando em recursos capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico, apesar do cenário pouco favorável. 

Em sequência, temos a aceleração dos compromissos climáticos. Estes, que são um fator expressivamente necessário ao reequilíbrio da economia, resultarão em maiores exigências sobre as indústrias, com a finalidade de aplicar efetivamente a responsabilidade quanto ao meio ambiente. Algumas legislações tendem a impor maiores exigências em relação à importação e aos padrões de produção – o que espera-se que irá estimular a pesquisa e o desenvolvimento de processos que resultem em um menor impacto ambiental. Inclusive, essa tendência tem se incorporado até mesmo na demanda dos consumidores, que têm escolhido consumir de empresas cujos valores incluem a responsabilidade ambiental. Esses fatores representam uma oportunidade para que as indústrias se reposicionem, estimulando o crescimento industrial com protagonismo na produção sustentável. 

A terceira tendência é demanda resiliente por commodities. Em 2022, ultrapassamos a marca de 8 bilhões de seres humanos vivos no planeta, conforme uma estimativa da ONU. Ao mesmo tempo em que a população aumentou consideravelmente, o padrão de vida das pessoas tem sido cada vez mais elevado, quando nos referimos a alimentação e bens materiais. O grande desafio é suprir as demandas de um número enorme de pessoas que consomem cada vez mais recursos, sem que, para isso, o planeta seja substancialmente afetado de forma negativa. Para commodities agrícolas, minerais e alimentares, por exemplo, o mundo busca por sustentabilidade – com isso, as empresas que consolidarem processos de produção confiáveis e com menor impacto ambiental, estarão à frente na preferência do mercado. 

A quarta macrotendência é a reconfiguração da cadeia de suprimentos, que, após décadas de influência da globalização, está passando agora pelo movimento inverso, tendendo a regionalização. Se anteriormente, as prioridades eram os baixos custos e a produção imediata, atualmente o foco está em otimizar os processos e causar um impacto positivo no ambiente – ainda que isso possa elevar os custos dos produtos e reduzir os estoques. As cadeias de produção tendem a ser mais numerosas, porém mais regionalizadas, focando em atender áreas específicas, priorizando as relações econômicas entre países que apresentam um melhor relacionamento. 

Por fim, a quinta macrotendência é a evolução do mercado de trabalho. Ao redor do mundo, estão surgindo novas formas de operacionalizar o trabalho, com novas metodologias corporativas. Os profissionais apresentam expectativas diferentes sobre a evolução de suas carreiras, oportunidades de desenvolvimento, flexibilidade (geográfica e de tempo), segurança psicológica e propósito. O antigo modelo de organização corporativa, marcado por ser altamente hierarquizado, está em crise. Compreendendo esses movimentos, as empresas estão buscando formas de incorporá-los, para tornarem-se mais atrativas aos grandes talentos profissionais. 

Agora que você leu sobre essas cinco macrotendências, com um olhar mais perspicaz a respeito das oportunidades contidas em cada uma delas, eu te convido a refletir mais profundamente. Ao longo da história da humanidade, o mais forte é aquele que se adapta mais facilmente – e, no contexto corporativo, essa máxima também se aplica.  

Enquanto alguns empresários só enxergarão os desafios, outros perceberão que cada mudança no mercado contém a chave para que a empresa possa se reposicionar, se manter competitiva no mercado e consolidar formas de manter o crescimento, mesmo que o contexto pareça adverso. 

E num contexto mais individual, os profissionais também precisam ficar atentos e manter um olhar analítico, no sentido de olhar para cada mudança de contexto, com a sede de encontrar os diferenciais que os tornarão os profissionais mais desejados do mercado.  

Me diga nos comentários, qual oportunidade você conseguiu enxergar nessas macrotendências? 

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