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Como o Linkedin tem sido um Forte Aliado dos Profissionais Durante a Crise do Mercado Tecnológico

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Os profissionais do setor da tecnologia têm passado por uma tendência quase epidêmica de demissões em massa. A soma de diversos fatores está contribuindo para isso, como a ascensão da inteligência artificial (que naturalmente substituiu alguns cargos), a recessão econômica e os movimentos próprios de mercado. O fato é que, até mesmo grandes empresas como o Google, Meta e Microsoft têm demitido muitos de seus funcionários.

E, o que fazer quando isso acontece com você?

Um exemplo muito interessante aconteceu com Rob Fishman, um ex-executivo de uma startup que, ao ser demitido, nem mesmo sabia como falar sobre esse assunto com as pessoas ao seu redor. À princípio, ele queria que as pessoas soubessem que ele estava disponível no mercado, então, recorreu ao LinkedIn, e nem mesmo ele poderia esperar o resultado.

Fishman escreveu uma postagem bem humorada, com boas doses de autodepreciação – ele listou tudo que fez no dia em que foi demitido, de uma forma espirituosa. Por fim, a postagem acabou tendo mais de 40 mil visualizações e, surpreendentemente, ele acabou fazendo uma série de entrevistas de emprego em razão desse post. 

Se antes o LinkedIn parecia ser uma rede social onde, em regra, encontrava-se muitos profissionais exaltando suas próprias conquistas e falando sobre sua trajetória de trabalho, a realidade é que esse tom mudou. Essa mudança começou na pandemia, quando as pessoas começaram a compartilhar histórias sobre como o lockdown estava impactando seus empregos. Simultaneamente, com a recessão econômica que se intensificou em meados de 2020, muitos profissionais começaram a buscar essa rede para compartilhar as histórias de suas demissões. 

Mostrar essa vulnerabilidade, por fim, foi algo muito positivo. Antes de sermos profissionais, somos humanos – e é normal que uma demissão cause um grande impacto na vida e, naturalmente, cause uma mistura dos sentimentos de incerteza e medo, com a necessidade de definir quais serão os próximos passos.  

No contexto pós-pandêmico, muitos profissionais que nunca utilizaram o LinkedIn, de repente, passaram a achar a plataforma atrativa e começaram a fazer seu uso regular. Durante a crise econômica que ainda vivemos, essa rede social ganhou muito mais destaque, não apenas pela grande funcionalidade que contém sua utilização regular, mas também como um espaço para lidar com a realidade do mercado de trabalho, que por vezes pode não ser muito positiva – e quando for o caso, é ali mesmo que os profissionais poderão se conectar com outros empregadores e empresas para encontrar novas oportunidades. 

Desde o ano de 2020, de acordo com a empresa de análise SimilarWeb, o tráfego mensal para o LinkedIn aumentou mais de 60% até o presente momento. Recentemente, a plataforma registrou um recorde de engajamento entre os usuários e aumentou sua receita em mais de 10%. No começo deste ano de 2023, mais de 18 milhões de usuários sinalizaram que estavam procurando oportunidades de trabalho em seus perfis na rede social, ao passo que, no começo de 2022, esse número era de apenas 6 milhões. 

Assumir esse status de “buscando um emprego”, há alguns anos, tinha um estigma negativo e as pessoas procuravam deixar essa busca o mais privada possível. Depois da mudança de cenário trazida pela Covid, a onda de demissões fez com que esse status passasse a ser a regra, e não mais a exceção. Houve uma completa desestigmatização em assumir a busca por novas oportunidades e gerou-se uma sensação quase de acolhimento em assumir esse momento vulnerável, mas, ao mesmo tempo, buscar formas de retornar ao campo de batalha. 

Particularmente no setor da tecnologia, que passou por um crescimento exponencial nos últimos anos, foi a primeira vez em que os profissionais tiveram que lidar com uma onda de demissões. Até então, o setor tecnológico só conhecia a abundância e, de repente, era necessário começar a falar sobre demissões e viabilizar recomeços. Para muitos, o LinkedIn foi o ponto de partida para encontrar novas oportunidades de retornar ao mercado. 

“Nossa visão tem sido de oportunidade econômica. Não estamos aqui para cliques extras” – esse foi o posicionamento de um dos gestores do LinkedIn diante das novas configurações de mercado, que acabaram impactando o uso da plataforma. O objetivo da plataforma tem sido, expressamente, contribuir com o crescimento dos profissionais, contribuir com seu aprendizado e viabilizar que ele encontre ali a sua próxima oportunidade de trabalho. 

Esse posicionamento da plataforma vai de encontro à forma como os usuários têm utilizado os recursos do LinkedIn. A rede social voltada para o trabalho está se tornando uma forte aliada na crise pela qual passa o mercado de trabalho da tecnologia. É bastante positivo que os profissionais que são demitidos possam encontrar um espaço em que seja possível manifestar sua vulnerabilidade, sem sucumbir. No mesmo lugar em que se pode falar sobre as dificuldades que o setor da tecnologia enfrenta, se pode também encontrar novas oportunidades para se manter ativo no mercado. 

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