Top2You | Mentoria de alto impacto

Estamos de cara nova, mas se preferir a versão clássica, clique aqui   |   New interface, click here for classic version

logo_principal_top2you-500

Pesquisa Aponta que E-commerce Atingirá R$ 185 bilhões de Faturamento no Ano de 2023 - Conheça as Expectativas para o Próximo Ano

icone

Há quem diga que as empresas que não atuam no digital hoje em dia, estão deixando dinheiro na mesa. Devo dizer que não há como discordar!

Para consolidar uma empresa, à princípio é preciso fazer com que as pessoas saibam que ela existe. Claramente, não existe forma mais eficaz e acessível de se fazer isso, do que através da Internet. O meio digital derruba barreiras, ultrapassa os limites geográficos e culturais e pode levar o propósito do seu negócio a um número quase ilimitado de pessoas.

O digital também é o campo pelo qual as marcas podem criar um relacionamento com seu público, ultrapassando a mera relação de cliente X empresa, mas criando uma verdadeira comunidade.

E para além de se estabelecer essa comunidade, o comportamento de compra das pessoas têm mudado significativamente. Se há uma década atrás, realizar uma compra on-line era um evento que exigia máxima cautela e gerava aquela sensação de estar fazendo algo novo, hoje é o extremo oposto!

Na sala de espera do dentista, você se lembra que não comprou o tênis novo que você precisa – e como celular em mãos, você realiza a compra em três minutos. Inclusive, antes mesmo de ser atendido, dará tempo de ver o anúncio de algum outro produto e decidir, após ler algumas avaliações, que aquela compra é um bom negócio!

Essa imensa facilidade na realização da compra, somada a fatores como a praticidade, rotinas intensas e um número infinito de opções a que se pode ter acesso, fez com que o consumo por e-commerce se tornasse um hábito cada vez mais comum.

Um exemplo disso, são os dados sobre o comércio digital, que foram registrados no Brasil no ano de 2022 – inclusive, esse comportamento de compra tornou o Brasil um dos maiores players do mercado. De acordo com uma análise realizada pela ABComm-Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, as transações via e-commerce irão atingir a incrível marca de R$ 185,7 bilhões só no ano de 2023.

O mesmo estudo apontou expectativas surpreendentes para os próximos quatro anos. Segundo a ABComm, essas são as estimativas de faturamento via e-commerce para os anos seguintes:

  • R$ 205 bilhões em 2024;
  • R$ 225 bilhões em 2025;
  • R$ 248 bilhões em 2026;
  • R$ 273 bilhões em 2027.

Com a previsão desse crescimento expressivo, é preciso pensar nos campos operacionais que viabilizam o comércio digital. Um dos mais significativos é a área de logística para e-commerce, que vem chamando a atenção das empresas e especialistas.

Para o executivo Marcel Alessi, fundador da empresa de tecnologia especializada em gestão de frete, a Datafrete, as empresas precisam abordar a logística de forma mais atenta. Esse setor, por vezes, acaba ficando esquecido – mas é preciso dar atenção a ele antes que sua ausência se torne um problema.

Alessi destacou que “A logística de e-commerce vai muito além do serviço de entrega. Ela é considerada um conjunto de processos que engloba desde o planejamento de estoque, armazenamento, até a política de troca e devoluções (conhecida como logística reversa)”.

A internet trouxe democratização às empresas, no sentido deque negócios das mais variadas proporções podem competir por um espaço na preferência do cliente. Nesse cenário cada vez mais competitivo, a logística acaba fazendo toda a diferença para que o consumidor escolha concluir a compra.

As empresas precisam dar à logística a mesma atenção que dão ao marketing, divulgação, elaboração de produtos e outros campos mais aparentes. A logística, exatamente por não ser óbvia, acaba sendo uma das últimas preocupações das marcas, mas esse roteiro de estruturação precisa mudar, elencando a operacionalização da compra como uma das diretrizes basilares do e-commerce. Afinal, a logística é a área responsável por todo o caminho que um produto percorre, desde o fornecedor até o comprador final.

Junto das grandes expectativas para o crescimento do e-commerce nos próximos anos, vem a necessidade de repensar o comércio e a forma como ele é estruturado. Estamos vivendo um momento de transição, no qual as compras em ambiente digital assumem o protagonismo e, pouco a pouco, as novas demandas para o comércio vão ficando mais claras. As empresas que sairão na frente, serão aquelas capazes de se adaptar melhor às novas dinâmicas de mercado.

×