Aprender para sempre: uma questão de sobrevivência (e competitividade)
Somos fruto do nosso tempo. E o nosso tempo, especificamente, é hiperconectado, com um verdadeiro bombardeio de informações, onde as coisas acontecem numa velocidade incrível. Diante desse cenário em constante transformação, aprender se tornou algo para sempre, não mais limitado à escola, à universidade ou mesmo uma fase da vida. A ideia do Lifelong Learning é hoje uma necessidade, a boia de salvação. E quem decide não se envolver em novos aprendizados, quem ainda acredita que não tem mais nada a aprender, já está desatualizado.
E por mais que o Lifelong Learning seja parte integral da vida de uma pessoa, aqui vamos focar nos aspectos relacionados à vida profissional.
Hard skills versus (or plus) soft skills
Os profissionais de hoje já precisam ter determinadas aptidões para se destacarem no mercado. Conteúdo pragmático tem aos montes, facilmente acessíveis, inclusive gratuitos, e com qualidade (aqui a única dificuldade é fazer a curadoria, mas isso é assunto para outra conversa). Algumas habilidades comportamentais e interpessoais podem, inclusive, ajudar as empresas a se tornarem mais produtivas e, consequentemente, mais lucrativas. Criatividade, pensamento analítico e inovador, comunicação, colaboração, liderança, resolução de problemas e negociação, por exemplo, são aptidões cada vez mais desejadas.
E quando cursos convencionais não dão conta do recado ou, pior, não estimulam, não despertam o interesse, a mentoria de alta performance pode ser um caminho de grande sucesso. Por tratar adultos como adultos, dando a eles liberdade para escolher com quem, quando e sobre o que falar, fica mais fácil tratar de necessidades reais e com situações conectadas aos objetivos estratégicos da empresa e de carreira. O programa de mentoria promove um aumento de desempenho das pessoas e colabora para o alcance de resultados concretos. O matching não forçado, por exemplo, permite mais intencionalidade e responsabilidade pelas suas escolhas. Além disso, a mentoria – externa – de alto impacto tem por premissa a confidencialidade dos briefings e conversa, permitindo assim uma maior abertura e franqueza para tratar de temas sensíveis e profundos que não encontram lugar no dia a dia com pares, gestores e equipe.
Conteúdo compartilhado e não só dado
Quando você pensa em aprendizado contínuo, fatalmente faz um plano de onde está hoje e onde pretende estar daqui alguns anos. E, aqui, temos outra vantagem da mentoria. Diferentemente de um curso de extensão, que tem um conteúdo (supostamente) válido para todos os inscritos, nela você pode atacar as questões que são de seu interesse de forma muito mais personalizada e, portanto, efetiva. E trabalhar, mesmo que indiretamente, questões pessoais que afetam seu desempenho, tais como comunicação, organização do tempo, definição de prioridades. Atualmente, é bem provável que seja mais importante saber fazer as perguntas certas, saber onde buscar as respostas, do que conhecer determinada ferramenta e ter um ou dois certificados.
Contar com uma mentoria profissional no processo de Lifelong Learning, de certa forma, também encurta a jornada, porque é possível aprender com os caminhos trilhados, os acertos e erros dos outros. Construir uma carreira ou, mais do que isso, acumular experiência “na raça” inclui quebrar a cara muitas vezes. Ao ter a possibilidade de compartilhar conhecimento e vivências de alguém que já passou por isso, é possível aprender também pelo exemplo. A troca de ideias e olhares é benéfica para os dois lados, mentor e mentorado. A mentoria é uma ferramenta de aprendizado que se fortalece com a sinergia entre pessoas e organizações e, assim como a inovação aberta, se aproveita de recursos externos para impulsionar – neste caso – o desenvolvimento pessoal e profissional.