Como Elaborar um PDI Eficaz
Os Planos de Desenvolvimento Individual, também conhecidos como PDIs, são diretrizes estratégicas elaboradas para guiar o progresso do profissional de acordo com suas metas e possibilidades. Contar com um plano nesse sentido é fundamental para que o profissional consiga visualizar não apenas onde ele quer chegar, mas também tudo que precisa ser feito para consolidar os objetivos.
E muito embora esse não seja um conceito novo, os parâmetros para se construir um PDI eficaz têm se alterado, na medida em que se altera também o conceito sobre “sucesso profissional”. Contemporaneamente, esse conceito de sucesso pode ser definido como uma combinação entre diversos elementos, como evolução, performance, interesses de carreira, espaço organizacional e espaço de mercado.
Com essas mudanças, não faz mais sentido que as empresas ofereçam planos lineares de carreira, submetendo diferentes profissionais a roteiros engessados. Isso é coisa de um passado distante, no qual o ciclo de permanência dos colaboradores dentro de uma empresa eram muito mais longos. Na década de 1980, por exemplo, a média de permanência de um profissional dentro de uma empresa era de 14 anos, cenário diferente dos dias atuais em que o ciclo de permanência costuma ser substancialmente menor.
No ano de 2019 no Brasil, segundo uma pesquisa realizada pela EY, a média de permanência dos trabalhadores em uma empresa era de 4,4 anos, com tendência à redução nos anos subsequentes. Isso faz com que os planos sobre sequenciamento de cargos nas organizações (e fora delas) não siga mais uma linha vertical e previsível.
Essa nova dinâmica de mercado faz com que o foco seja tirado das empresas, transferindo o protagonismo para o profissional. Ser dono da própria carreira é a atitude basilar para unir os elementos indispensáveis capazes de construir uma trajetória de sucesso. Nesse sentido, construir um PDI assertivo é uma estratégia indispensável para guiar o profissional rumo aos seus objetivos.
A base principal de um bom PDI é a autorreflexão e autoanálise-fatores que podem ser construídos com base nos seis grandes pilares de carreira: satisfação e propósito; saúde física e emocional; finanças; reputação; networking e competitividade.